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Artistas que trabalham com cianotipia #9

“I want my photographs to tell stories. And I want stories that come from moments of life, like a still from an old movie. Movement and pain and the simple joys of being alive are frozen in time. Only a glance is needed to read the lines between people and find the story.”

Este mês damo-vos a conhecer a artista americana Heather Evans Smith, cujo trabalho fotográfico retrata as suas memórias e raízes sulistas. Trabalha sobre temas como a maternidade e a feminilidade e explora as suas ideias acerca da memória, da perda e da família de forma conceptual. O seu trabalho já foi exibido em locais como o museu Fox Talbot em Inglaterra, na galeria Leica em Milão, entre outros. Já recebeu também diversos prémios entre os quais Critical Mass 2014, 2018 e 2021. Durante o confinamento começou a criar cianótipos por forma a aproveitar a dádiva que era o sol numa época tão negra como foi o Covid. Lançou este ano, 2022, o seu terceiro livro de autor intitulado Blues. Podem descobrir mais sobre o seu trabalho aqui

 

Livros de Cianotipia


Neste dia Internacional do Livro decidimos revisitar a nossa estante e mostrar-vos algumas ideias para rechearem as vossas casas se assim o desejarem. Somos colecionadores ávidos de livros e, embora não tenhamos tantos livros quanto desejávamos, a verdade é que todos os anos a nossa estante vai ficando cada vez maior. Aqui na imagem mostramo-vos os livros que estão diretamente relacionados com a cianotipia mas temos muitos outros que abordam a fotografia analógica ou outros processos e formas de fotografar. A contar de cima para baixo e da esquerda  para a direita temos:

- Analog Journal #5 - Near Earth Objects, de Dominic Smith

- The Book of Alternative Photographic Processes, de Christopher James

- Fotografia Híbrida, de Danny Bittencourt

- Experimental Photography - A handbook of techniques, de vários autores

- Cameraless Photography, de Martin Barnes

- Cyanotype, de Peter Mrhar

- Cyanotype on Fabric, de Ruth Brown

- The Bluest of Blues, de Fiona Robinson

- Ultra Violenta #15, de vários autores

 

E vocês? Que livros de cianotipia ou outros processos alternativos têm na estante? Partilhem connosco!

Artistas que trabalham com cianotipia #8

Este mês na nossa rúbrica "Artistas que trabalham com cianotipia" apresentamo-vos a artista Deborah Parkin. Deborah mora com a sua familia no Reino Unido e o seu trabalho está enraizado no seu ambiente familiar tanto no passado quanto no presente. Utiliza vários processos nos seus trabalhos entre os quais destacam-se o Colódio Húmido, o Bromoil, a Albumina, a gelatina de prata e claro, a Cianotipia. Os seus trabalhos foram publicados em todo o mundo incluindo no Japão, Bulgária, Irão e China e é mantida em museus e galerias mas também nas colecções de vários particulares. Os seus livros são publicados pela Galerie Vevais e podem ser consultados aqui. Também podem consultar o seu site https://www.deborahparkin.co.uk/ e ainda seguir o seu trabalho no instagram

 

Artistas que trabalham com cianotipia #7

É sempre com grande tristeza que vemos partir um grande artista português e a artista Lourdes de Castro não foi excepção. Por vezes não homenageamos devidamente os artistas em vida e só nos lembramos deles depois de partirem. É pena! Contudo se há maneira de o fazermos, pelo menos a nosso ver, é partilhando o legado que nos deixaram e isso está ao nosso alcance. 

Maria de Lourdes Bettencourt Castro foi uma das maiores artistas plásticas portuguesa. Nasceu a 9 de dezembro de 1930, no Funchal, ilha da Madeira e frequentou o curso de Pintura na Escola de Belas-Artes de Lisboa (1950-1956). Radicada em Paris desde 1958, regressou à ilha da Madeira em 1983, onde residia. 

Entre 1958 e 1962, juntamente com René Bertholo, foi fundadora do grupo KWY, a que se associaram Christo, Jan Voss, João Vieira, José Escada, Gonçalo Duarte e Costa Pinheiro. No princípio da década de 1960 coleciona objetos quotidianos em assemblages, cobertos de cor prata, para, em seguida, passar a registar apenas a sua sombra. Publica, com Benjamin Patterson, Prints and Comments (1962). A partir de 1963 Lourdes de Castro começa a introduzir a cor no seu trabalho: uma cor uniforme - o vermelho, o azul ou o verde, por exemplo. Estas pesquisas sobre sombras e contornos entendem-se progressivamente da serigrafia à tela e do plexiglas ao pano, evoluindo as iniciais formas recortadas e pintadas para "sombras deitadas" que culminam nas "sombras em movimento" ou teatro de sombras (1973). Tem participado em numerosas exposições internacionais de pintura, de livros de artista e de Mail Art e apresentado espetáculos de sombras, com Manuel Zimbro, em diversas cidades europeias. Algumas exposições individuais: Baden-Baden, Stattliche Kunsthalle (1966), Indica Gallery, London (1967), Moderna Galerija, Ljubljana, Akademie der Künste (1971) (com René Bertholo). Exposições coletivas (seleção): 5.a Bienal de São Paulo (1959 e 1985); Grupo KWY, Universidade de Saarbrüken, Alemanha; SNBA, Lisboa (1960); 1.a Bienal de Paris (1961), Diálogo, Fundação Calouste Gulbenkian, CAM, Lisboa (1985), Vraiement faux, Fondation Cartier, Paris (1988). Retrospetiva na Fundação Calouste Gulbenkian em 1992. Representou Portugal, juntamente com Francisco Tropa, na Bienal de São Paulo em 1998.

Artistas que trabalham com cianotipia #6


Este mês iremos mostrar-vos o trabalho da artista Chloe McCarrick. Chloe McCarrick é uma fotógrafa de belas-artes internacionalmente reconhecida. A partir de seu estúdio e câmara escura em Londres, ela cria impressões e presentes sob medida, originais e de edição limitada. Mais conhecida pelos seus cianótipos circulares, Chloe adota e desenvolve maneiras inovadoras de retrabalhar imagens fotográficas por meio de técnicas de impressão de colagem e mixed media e combinando ciência, alquimia em câmara escura e arte.

A obra explora as possibilidades ilimitadas de produção de imagens na era da gravura moderna com o objetivo de reinventar, reciclar, redefinir, experimentar e preservar.
Empoderamento feminino, história natural e ciência são temas recorrentes em todo o seu trabalho, construindo narrativas visuais da vida de mulheres extraordinárias e pioneiras - celebrando as suas conquistas, revelando suas lutas e contando as histórias desses heróis muitas vezes desconhecidos.


"A emoção principal é sentir-se conectado à história, às técnicas e à ciência por trás do trabalho e aos elementos da natureza que apresento para explorar a experiência humana e a relação entre cada um de nós e o mundo em que vivemos." Chloe McCarrick expõe regularmente internacionalmente, aparecendo no prestigioso Salon De Beaux Arts em Paris, The Affordable Art Fair em Londres e Nova York, e The Other Art Fair, com curadoria de Saatchi Art, em Londres e Los Angeles.

Podem ver os seus trabalhos no seu site ou seguir nas redes sociais @chloe_mccarrick_fine_art.