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Posts de '2023' 'outubro'

Artistas que trabalham com cianotipia #20

Este mês queremos dar-vos a conhecer a artista Kimberly Chiaris. Kimberly é uma fotógrafa norte americana cujo seu trabalho reside principalmente em contar histórias pessoais através de processos artesanais. Combia imagens históricas com imagens contemporâneas na esperança de criar uma conversa visual que transcenda o tempo e que também cominique com o futuro. As suas práticas envolvem composições digitais em conjunto com processos alternativos de impressão e também técnicas mistas. O foco do seu trabalho é principalmente a identidade, a memória, as emoções, o tempo e a cultura que moldam a nossa compreensão da história. Expôs os seus trabalhos em diversos festivais e ganhou alguns prémios. Adora ajudar outras pessoas a que encontrem a sua voz através das artes visuais e portanto administra workshops em universidades, centros de artes, galerias de fotografia e no seu próprio estúdio. Segundo a própria,

≤As histórias colocam-nos em contacto com as nossas origens, ligando-nos a uma cultura colectiva e estabelecem contexto para a compreensão de nós próprios e da nossa história. As histórias trazem identidade e acrescem significado à nossa existência pessoal e colectiva. Eu estou interessada na fluidez mutável de como a nossa história é contada ao longo do tempo e como a memória desempenha um papel maleável e emocional na narração e na formação dessas recordações.≥

Para conheceres mais um pouco do seu trabalho e também os seus projectos mais recentes clica aqui. 

 

 

O que é a Cianotipia?

 

 Mas afinal de contas o que é a Cianotipia?

 

Já percebemos que a maior dúvida que as pessoas têm em relação a este processo é mesmo saber explicar em que consiste. Por essa razão decidimos vir aqui explicar um pouco do que é a cianotipia, como apareceu e como é utilizada nos dias de hoje.

 

A cianotipia é um processo de impressão fotográfica em tons de azul descoberto em 1842 pelo cientista e astrónomo John Herschel. Ficou conhecido por ser o método usado pela botânica Anna Atkins para imprimir o primeiro livro de fotografia da História. Este processo é de baixo custo e por isso foi bastante utilizado durante os séculos XIX e XX para reproduzir fotografias e também cópias de projectos - os famosos Blueprints. Este processo utiliza dois químicos: o Citrato de Ferro Amoniacal e o Ferricianeto de Potássio. Além disso, misturando-os com água, temos tudo o que necessitamos para conseguir reproduzir uma imagem.

 

A grande vantagem deste processo face a outros processos alternativos de impressão fotográfica é que pode ser aplicado não só no papel mas também no tecido, na madeira, na cerâmica, no vidro e noutras superfícies, o que faz dele um processo bastante versátil. 

 

Agora que já tens uma ideia do que é a cianotipia só tens de dar asas à imaginação e construir as tuas próprias impressões. A pensar nisso a Maria Azul criou kits de Iniciação à  cianotipia com todo o material que irás precisar para poderes fazer cianotipia sem sair de casa. Os nossos kits contêm os quimicos, um pincel (sem partes metálicas devido à corrosão dos químicos), uma base para expores ao sol, amostras de papel, um bastidor, um pedaço de tecido, algumas flores secas, negativos, luvas, uma seringa medidora e claro, um manual de instruções que te explica todo o funcionamento do processo bem como algumas dicas. Do que estás à espera? Mãos à obra!

 

Vamos cianotipar juntos? ;)

 

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