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Postagens de blogs marcadas com 'processos alternativos'

Diferentes tons de cianotipia

Já fizemos anteriormente um post sobre como alterar as tonalidades de um cianótipo, se ainda não o leste, clica aqui. Desta vez, continuámos com as experiências e chegámos a novas tonalidades. Vamos dizer-te quais são os banhos que encontras na imagem de cima para baixo, da esquerda para a direita respectivamente: água, vinho tinto, chá de casca de cebola, chá verde, chá de canela, chá de cascas de romã, chá preto, chá de casca de carvalho e finalmente café. E tu? Já experimentaste algum destes banhos? Conta-nos tudo nos comentários :)

Cianotipia vs Van Dyke

 

Quais as diferenças e semelhanças entre os processos de Cianotipia e de Van Dyke? Para começar, ambos são processos alternativos de impressão fotográfica e ambos foram descobertos na mesma altura, em 1842, pelo mesmo cientista Sir John Herschel. Quanto à cianotipia, se ainda não sabes o que é, clica aqui para aprenderes mais. Quanto ao Van Dyke, é um processo de impressão que utiliza sais de ferro e sais de prata que reagem à luz ultravioleta para produzirem uma imagem em tons de castanho. O nome Van Dyke foi dado em homenagem ao pintor Anthony van Dyck  já que produz imagens em tons de preto, sépia e castanho tais como na sua palete.

Portanto, quanto às semelhanças, ambos os processos utilizam citrato de ferro amoniacal na sua composição, ambos foram descobertos por Herschel e ambos reagem à luz ultravioleta.

Quanto às diferenças, o processo de Van Dyke é um pouco mais tóxico que a cianotipia, uma vez que utiliza sais de prata na sua composição; é um processo que implica o uso de fixador, ao contrário da cianótipia que apenas necessita de ser lavada em água; e, finalmente, é um processo limitado no que toca ao controlo dos níveis de contraste. 

 

Se tiveres alguma dúvida ou quiseres saber mais, deixa nos comentários. Diz-nos se já experimentaste ambos os processos e qual preferes :)

Cianotipia vs Preto e branco
 
 
Hoje decidimos vir aqui um pouco falar-vos das vantagens de imprimir em cianotipia versus imprimir a preto e branco, para aqueles que ainda têm dúvidas.
 
Em primeiro lugar o método convencional de impressões a preto e branco exige dos utilizadores um conhecimento prévio sobre práticas fotográficas. É necessário saber quais as quantidades de químico que se deve utilizar para x quantidade de água, é necessário preparar os três banhos (revelador, banho de paragem e fixador) e são necessários tempos rigorosos e material de laboratório que nem sempre é acessível tanto monetariamente como no próprio mercado. Na cianotipia todas essas questões são resolvidas uma vez que o produto chega a casa das pessoas já pronto a ser utilizado. Basta preparar um banho de água e temos tudo o que é necessário. O nosso Kit dá para cerca de 50 impressões em tamanho A4 ou 80 impressões tamanho A5.
 
Além disso, além de imprimir fotografias podemos também usar outros materiais como flores ou outros objectos para estampar uma vez que a cianotipia pode ser utilizada em papel, tecido, madeira e outras superfícies, coisa que não acontece com a impressão a preto e branco.
 
De referir ainda que é possível com a cianotipia estampar de outras cores além do azul, utilizando as chamadas “viragens” com chá, café e outras soluções conferindo tons sépia, avermelhados, amarelos e roxos.
 
E então? Não ficaste com vontade de ir fazer umas impressões?
Processos alternativos: cronologia

Cianotipia - Viragens com chá verde


Já por diversas vezes nos perguntaram se a cianotipia era sempre azul, se não dava para ter outra cor e aqui está a resposta! Não! A cianotipia por norma é azul, daí a sua etimologia (ciano+tipia), mas pode adquirir outras tonalidades consoante o banho de paragem que usarmos. Esta imagem em particular foi feita recorrendo ao uso de chá verde em vez de água mas os resultados são variados e imprevisiveis. Tudo depende do tipo de papel, da quantidade de chá que usamos, do tempo em que está na solução, etc. E além disso podemos usar outros banhos obendo diferetes tonalidades. Alguns exemplos: chá preto, café, água oxigenada, vinagre, acetato de chumbo, amónia, entre outros. O melhor é mesmo fazer experiências e registar os resultados. Vamos pôr mãos à obra?