O Experimental Photo Festival 2023 já tem data marcada. Nos dias 19 a 23 de Julho, Barcelona volta a ser palco deste festival dedicado 100% à fotografia experimental. Nós já temos bilhetes, e vocês? Vemo-nos por lá? Mais informações aqui.
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O site Alternative Photography está com um open call aberto para a criação conjunta de um calendário em homenagem à Anna Atkins. Se queres participar ou saber mais sobre o assunto clica aqui. Aceita-se inscrições até dia 16 de Março.
Quais as diferenças entre antotipia e cianotipia? E porquê usar uma em vez da outra?
Para começar, para quem não sabe o que é a antotipia vamos deixar aqui uma pequena definição:
Antotipia: É um método de impressão fotográfica totalmente ecológico que utiliza como matéria prima corantes orgânicos de origem vegetal (flores, raízes, frutos e até especiarias).
Cianotipia (clica para veres a definição completa do processo de cianotipia)
Bem, antes de falarmos nas diferenças, vamos falar nas semelhanças. Ambos são processos alternativos de impressão e ambos foram descobertos por volta de 1842 pelo senhor John Herschel, quando estudava as formas de fixar uma imagem ao papel ou a uma qualquer outra superfície. Ambos os processos necessitam que a superfície onde queremos estampar seja coberta com a devida emulsão e ambos recorrem à radiação ultravioleta como forma de fixar a imagem.
Relativamente então às diferenças... Em primeiro lugar a cianotipia utiliza químicos à base de ferro para reproduzir a sua cor azul da prússia, enquanto que a antotipia utiliza pigmentos naturais das plantas para criar as suas cores. A cianotipia apenas reproduz a cor azul (numa primeira instância) enquanto que a antotipia pode reproduzir diversas cores consoante o tipo de planta que escolhemos. Outa diferença é o facto de a cianotipia utilizar negativos das imagens que quer reproduzir enquanto que a antotipia utiliza positivos. Ou seja, num negativo as partes que estam expostas à luz ultravioleta são as que ficam com a cor azul enquanto que na antotipia, as partes que não apanham luz solar é que ficam mais escuras que as que apanham. Os tempos de exposição também são diferentes. A cianotipia pode demorar apenas minutos a estar pronta enquanto que a antotipia usualmente demora mais tempo podendo demorar semanas. De referir que ainda que a impressão em cianotipia, depois de revelada tem uma duração de pelo menos 200 anos enquanto que a antotipia se vai desvanecendo com o passar do tempo - pode até durar apenas uns dias se for exposta à luz solar directa.
E então ficaram esclarecidos quanto a este dois métodos de impressão?
Qual dos dois preferem e porquê? Deixem o vosso feedback nos comentários :)
Até breve!
Já fizemos anteriormente um post sobre como alterar as tonalidades de um cianótipo, se ainda não o leste, clica aqui. Desta vez, continuámos com as experiências e chegámos a novas tonalidades. Vamos dizer-te quais são os banhos que encontras na imagem de cima para baixo, da esquerda para a direita respectivamente: água, vinho tinto, chá de casca de cebola, chá verde, chá de canela, chá de cascas de romã, chá preto, chá de casca de carvalho e finalmente café. E tu? Já experimentaste algum destes banhos? Conta-nos tudo nos comentários :)
Quais as diferenças e semelhanças entre os processos de Cianotipia e de Van Dyke? Para começar, ambos são processos alternativos de impressão fotográfica e ambos foram descobertos na mesma altura, em 1842, pelo mesmo cientista Sir John Herschel. Quanto à cianotipia, se ainda não sabes o que é, clica aqui para aprenderes mais. Quanto ao Van Dyke, é um processo de impressão que utiliza sais de ferro e sais de prata que reagem à luz ultravioleta para produzirem uma imagem em tons de castanho. O nome Van Dyke foi dado em homenagem ao pintor Anthony van Dyck já que produz imagens em tons de preto, sépia e castanho tais como na sua palete.
Portanto, quanto às semelhanças, ambos os processos utilizam citrato de ferro amoniacal na sua composição, ambos foram descobertos por Herschel e ambos reagem à luz ultravioleta.
Quanto às diferenças, o processo de Van Dyke é um pouco mais tóxico que a cianotipia, uma vez que utiliza sais de prata na sua composição; é um processo que implica o uso de fixador, ao contrário da cianótipia que apenas necessita de ser lavada em água; e, finalmente, é um processo limitado no que toca ao controlo dos níveis de contraste.
Se tiveres alguma dúvida ou quiseres saber mais, deixa nos comentários. Diz-nos se já experimentaste ambos os processos e qual preferes :)