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Postagens de blogs marcadas com 'artistas'

Artistas que trabalham com cianotipia #11

Jesseca Ferguson trabalha interagindo com objetos que lhe permitem continuar a sua investigação contínua da fotografia como uma história escrita com luz – uma história que pode, de fato, nunca ter acontecido.

Jesseca serve-se dos processos fotográficos artesanais do século XIX para construir o seu trabalho, juntamente com colagem e livros de artista. As coleções públicas selecionadas que guardam o seu trabalho incluem o Museu de Belas Artes de Boston; Book Art Museum, Łódż, Polónia; Museu da História da Fotografia, Cracóvia, Polónia; The Fox Talbot Museum, Lacock Abbey, Inglaterra, e Harvard Art Museums, Cambridge, MA. O seu trabalho foi financiado pela Art Matters, Inc., Trust for Mutual Understanding e MacDowell, entre outros. As suas imagens e objetos fotográficos foram publicados em vários livros, catálogos e artigos sobre fotografia artesanal aqui nos Estados Unidos e no exterior. Jesseca vive e trabalha em um edifício cooperativo de trabalho ao vivo localizado na área de Fort Point em Boston, MA. Recebeu o seu MFA da Tufts University (em conjunto com a School of the Museum of Fine Arts, Boston). Atualmente leciona na School of the Museum of Fine Arts da Tufts University.

Podem consultar o seu trabalho no seu site.

 

Artistas que trabalham com cianotipia #10

Este mês os artistas que escolhemos para a nossa rúbrica são vocês! Durante o mês de Outubro fizemos um Open Call no nosso Instaram a pedir que nos enviassem os vossos cianótipos alusivos ao Outono e eis os resultados. Fiquem a conhecer o trabalho dos respectivos artistas procurando pelo nome mencionado abaixo de cada obra. Quem disse que o Outono também não tinha tons de azul? 

Artistas que trabalham com cianotipia #9

“I want my photographs to tell stories. And I want stories that come from moments of life, like a still from an old movie. Movement and pain and the simple joys of being alive are frozen in time. Only a glance is needed to read the lines between people and find the story.”

Este mês damo-vos a conhecer a artista americana Heather Evans Smith, cujo trabalho fotográfico retrata as suas memórias e raízes sulistas. Trabalha sobre temas como a maternidade e a feminilidade e explora as suas ideias acerca da memória, da perda e da família de forma conceptual. O seu trabalho já foi exibido em locais como o museu Fox Talbot em Inglaterra, na galeria Leica em Milão, entre outros. Já recebeu também diversos prémios entre os quais Critical Mass 2014, 2018 e 2021. Durante o confinamento começou a criar cianótipos por forma a aproveitar a dádiva que era o sol numa época tão negra como foi o Covid. Lançou este ano, 2022, o seu terceiro livro de autor intitulado Blues. Podem descobrir mais sobre o seu trabalho aqui

 

Artistas que trabalham com cianotipia #8

Este mês na nossa rúbrica "Artistas que trabalham com cianotipia" apresentamo-vos a artista Deborah Parkin. Deborah mora com a sua familia no Reino Unido e o seu trabalho está enraizado no seu ambiente familiar tanto no passado quanto no presente. Utiliza vários processos nos seus trabalhos entre os quais destacam-se o Colódio Húmido, o Bromoil, a Albumina, a gelatina de prata e claro, a Cianotipia. Os seus trabalhos foram publicados em todo o mundo incluindo no Japão, Bulgária, Irão e China e é mantida em museus e galerias mas também nas colecções de vários particulares. Os seus livros são publicados pela Galerie Vevais e podem ser consultados aqui. Também podem consultar o seu site https://www.deborahparkin.co.uk/ e ainda seguir o seu trabalho no instagram

 

Artistas que trabalham com cianotipia #7

É sempre com grande tristeza que vemos partir um grande artista português e a artista Lourdes de Castro não foi excepção. Por vezes não homenageamos devidamente os artistas em vida e só nos lembramos deles depois de partirem. É pena! Contudo se há maneira de o fazermos, pelo menos a nosso ver, é partilhando o legado que nos deixaram e isso está ao nosso alcance. 

Maria de Lourdes Bettencourt Castro foi uma das maiores artistas plásticas portuguesa. Nasceu a 9 de dezembro de 1930, no Funchal, ilha da Madeira e frequentou o curso de Pintura na Escola de Belas-Artes de Lisboa (1950-1956). Radicada em Paris desde 1958, regressou à ilha da Madeira em 1983, onde residia. 

Entre 1958 e 1962, juntamente com René Bertholo, foi fundadora do grupo KWY, a que se associaram Christo, Jan Voss, João Vieira, José Escada, Gonçalo Duarte e Costa Pinheiro. No princípio da década de 1960 coleciona objetos quotidianos em assemblages, cobertos de cor prata, para, em seguida, passar a registar apenas a sua sombra. Publica, com Benjamin Patterson, Prints and Comments (1962). A partir de 1963 Lourdes de Castro começa a introduzir a cor no seu trabalho: uma cor uniforme - o vermelho, o azul ou o verde, por exemplo. Estas pesquisas sobre sombras e contornos entendem-se progressivamente da serigrafia à tela e do plexiglas ao pano, evoluindo as iniciais formas recortadas e pintadas para "sombras deitadas" que culminam nas "sombras em movimento" ou teatro de sombras (1973). Tem participado em numerosas exposições internacionais de pintura, de livros de artista e de Mail Art e apresentado espetáculos de sombras, com Manuel Zimbro, em diversas cidades europeias. Algumas exposições individuais: Baden-Baden, Stattliche Kunsthalle (1966), Indica Gallery, London (1967), Moderna Galerija, Ljubljana, Akademie der Künste (1971) (com René Bertholo). Exposições coletivas (seleção): 5.a Bienal de São Paulo (1959 e 1985); Grupo KWY, Universidade de Saarbrüken, Alemanha; SNBA, Lisboa (1960); 1.a Bienal de Paris (1961), Diálogo, Fundação Calouste Gulbenkian, CAM, Lisboa (1985), Vraiement faux, Fondation Cartier, Paris (1988). Retrospetiva na Fundação Calouste Gulbenkian em 1992. Representou Portugal, juntamente com Francisco Tropa, na Bienal de São Paulo em 1998.